quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Continuando...

Alex estava me deixando louco, todo aquele clima me fazia ficar cada vez mais quente como se algo pegasse fogo dentro de mim, como uma chama que não se apagaria tão cedo. Então ele me virou de costas para ele e me beijou o pescoço, e foi descendo de leve as suas mãos -até então em voltas a minha cintura- e acariciando minhas coxas, me fazendo sentir um prazer que jamais sentira, nem mesmo quando passara a noite com as duas prostitutas.
Eu precisava fazer alguma coisa -e rápido- antes que perdesse o controle e fizesse algo que não deveria, afinal, Alex era meu único primo e talvez me arrependesse pelo resto da vida se acontecesse algo mais entre nós.
-Alex... -sussurrei. -acho melhor a gente parar por aqui, sabe...?
-Ah Nicolas... -falou ele excitadíssimo. -deixa disso! Você não vai ter coragem de fazer isso comigo, não é? -disse puxando meu corpo para mais perto de si, fazendo com que eu sentisse ainda mais em mim a sua intimidade.
-Você não entende. Nós somos primos sabia? -falei virando de frente para ele, encarando o seu rosto agora mais sério.
-Eu entendo muito bem, mas nós não podemos focar assim... Eu sempre gostei de você de uma maneira estranha. Agora você vem assim tão lindo... tão quente. -falou me beijando novamente o pescoço. -Agora é tarde. Eu sei que você me quer, e eu também quero você da mesma maneira.
-Alex... -falei quase não resistindo ao seu encanto.
-Me beija vai... me beija.
E realmente não pude resistir. Fomos para o quarto onde estávamos dormindo ficamos juntos até o anoitecer. A chuva lá fora caia como se fosse acabar o mundo inteiro e só nós dois naquela cama... numa mistura de prazer e dor, tudo combinava perfeitamente com nós dois e até mesmo parecia que não ia passar. Mas as horas passam e se pudéssemos ficar ali, abraçados enrolados debaixo dos cobertores, ficaríamos sim. E com a certeza de que éramos perfeitos, e encaixávamos bem, se não fosse pelo meu amor platônico... a mais doce de minhas obsessões... é, realmente Joe fazia falta... muita falta.
****
O mês já estava para terminar, teríamos apenas mais um mês para ficarmos juntos e minhas previsões falharam, pois nada piorou ou ficou estranho depois do que houve entre Alex e eu, ao contrário, ele tinha um espécie de imã que me atraia para perto dele toda vez que ouvia sua voz, quando estava no banho, quando íamos dormir... era um desejo cada vez mais forte.
Tudo ia muito bem, até o dia em que recebi um telefonema da mãe de Joe.
-O que houve? -perguntei assustado com o tom de sua voz.
-Uma desgraça, Nicolas! -falou ela aos prantos. -Por favor vem ajudar o meu filho... por favor.
Deixei o telefone cair no chão e empalideci quase perdendo os sentidos. Meus melhor amigo estava morrendo e eu não poderia fazer nada dali pra frente...

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Olá ^^

Bom gente, eu infelizmente estou sem pc e não estou com um pingo de tempo para terminar esse capítulo ¬¬
meu pc ta doidão denovo e ainda não voltou do concerto xD
mas como já disse, vou sobreviver.
É melhor vocês esperarem pra terminar de ler.
Beijux ^^

sábado, 4 de outubro de 2008

Capítulo 4

Quem é vivo sempre aparece.




Depois de um ano muito cansativo de aulas, finalmente chegaram as férias de verão e para a minha surpresa meu primo Alex que há muito tempo não me visitava, mandou-me uma carta avisando que viria me encontrar. Só li sua carta bem no dia de ir buscá-lo no aeroporto.
Cheguei atrasado para buscá-lo, e o vi jogado em uma cadeira com suas bagagens.
-Veio pra passar o resto da vida é? -falei olhando pra as suas 5 malas e ainda uma mochila que ele carregava nas costas.
-Primo da minha vida! -exclamou Alex ao me ver.
-Como você tá? -perguntei indo ao seu encontro para abraçá-lo.
-Meio cansado... mas estou muito bem de saúde, obrigada!- -falou ele contente.
-Que bom! -falei
-E você?
-Do mesmo jeito de sempre... você sabe né... a família sempre enchendo o saco.
-Hum, eu sei exatamente como é. Mas cadê a mãe, o pai... ?
-Acho que eles nem sabem que você está aqui! -falei
-Normal! -falou ele em tom de deboche.
-Vamo embora daqui, -falei. -tem muito hão pela frente!
-Como assim? -perguntou ele. -Não tô te entendendo, pra onde que a gente vai?
-Ué... pra fazenda!
-Caramba! Adoro a fazenda do vô...

****

Depois de algumas horas dentro de um taxi, chegamos a fazenda de nosso avô, que a tinha diexado de herança para Alex e eu, que éramos seus únicos netos na época.
Alex não se dava bem com a sua família, asim como eu. Estavam sempre brigando e quando ele voltava dos Estados Unidos para me visitar, nunca ia ver os seus pais. Ele já tinha dezoito anos, dois anos mais velho que eu e não era do tipo de garoto que só por que mora longe da família, sai por aí fazendo o que der vontade, ao contrário, sempre tivera a cabeça bem no lugar. Não se envolvia em brigas na escola, não bebia muito, nem tinha o costume de usar drogas... como eu.
Alex era um garoto muito bonito. Olhos verdes claros, cabelo cacheado, uma voz bem masculina, alto, um corpo musculoso, moreno claro... exibia pretenciosamente seu abdômen de "tanquinho". Deixava qualquer garota louca. E alguns garotos também...
Assim que chegams a fazenda, fomos arumar os nossos quartos, ligar a tv e fazer um pouco de bagunça pra nos sentirmos em casa. Alex estava muito feliz por retornar.
-Caramba, faz mó tempão que eu não venho aqui na fazenda... -falou ele olhando para o pasto.
-Eu também não venho muito. -falei.
-Sabe que até já tenho o nosso roteiro de férias...
-Sério?! -falei impressionado. -Você é incrível, sabia?! -falei olhando pra ele.
-É eu sei...
-Agora que a gente já arrumou tudo, acho melhor dormir... eu tô morto! -falei.
-Eu também... vamo dormir, amanhã a gente ver o que vai fazer... -falou ele abrindo o guarda roupas e jogando um travesseiro e um lençol na minha cama que era ao lado da dele. -Tem certeza que vai dormir aqui? -perguntou.
-Tenho! -eu não durmo sozinho nessa casa nem a pau! -falei tentando esconder os meus reais motivos.
-Sim, eu sei. Tá certo então. -falou ele me olhando dos pés a cabeça, já que eu estava apenas de cueca em cima da cama.
-Boa noite. -falou apagando a luz.
-Boa noite...

****

Já haviam se passado três dias que estávamos na fazenda e a chuva não parava de cair. O céu nublado, tempo frio. Nada com cara de verão. Ficar dentro de casa nã era bem o que Alex e eu tínhamos planejado, mas já que era assim, tinhamos que arrumar algo pra fazer.
-Ei Nick! -chamou Alex.
-Que é? -falei meio desanimado lendo uma revista.
-Já sei o que posso fazer pra gente se divertir um pouco! -falou entusiasmado.
-O quê? -perguntei olhando para ele.
-Vamo nadar!
-O quê? -falei debochado. -Você só pode tá doido né?! Tá chovendo lá fora há três dias, você já notou?
-Ah , eu sei. Mas é muito legal nadar lá no lago quando tá chovendo!
-Já entendi o que você quer Alex... me fazer pegar uma doença e morrer, é isso não é mesmo ?!
-Pra quê tanto drama heim?! Deixa de ser mulherzinha e vem comigo nadar!
-Ai meu Deus, Alex. O que eu não faço por você...
Alex estava muito entusiasmado e eu não quis decepcioná-lo, então fui com ele ao lago que tinha na fazenda, para nadar um pouco. ele trouxe junto com nós uma caixa de esopor, e não quis me dizer o que tinha dentro, mas eu bem que já podia imaginar.
-Abre aí a caixa e me dá uma cerveja. E vê se vem nadar! -ordenou Alex.
-Pega. -falei atirando a cerveja para ele, que já estava dentro da água.
-Pega uma pra você! -falou ele me olhando dos pés a cabeça enquanto me despia.
-Você é muito imprudente sabia?! -falei pegando uma garrafa. -Nã se oferece bebida alcóolica a menores!
-Até parece que você vai ficar doidão com uma cerveja né Nick?! -falou com sinismo, como se soubesse de alguma coisa.
-Olha... eu não vou te responder nada ok...
-Tá bom então. Quem cala consente! -falou sinicamente.
-Você nunca... é... tipo assim, usou? -perguntei meio sem graça.
-Claro que sim! Mas acontece que essas coisas não sõ pra mim, e não deveriam ser pra você também.
-Vai querer me dar lição de moral agora é?!
-Não, nem sei o que é isso! -falou ele. -Anda, tira a roupa e vem nadar. -falou ele tirando a sunga e jogando em mim.
-Nadar pelado?! -falei assustado.
-Ah, qual é Nick!
-Tá legal. -falei tirando a sunga, meio sem graça.
Dei um mergulho e nadei um pouco enquanto Alex só me olhava e enchia a cara de cerveja e vodca. Quando começou a ficar bêbado achei queeu teria de romar alguma atitude, se não ele ia acabar se afogando de tão mal que estava ficando.
-Alex, vamo sair da água.
-A chuva já parou, me deixa em paz... -falou ele totalmente embriagado.
-Ai meu Deus... pra quê você foi beber?! Agora vou ter que ficar cuidadando de marmanjo... -falei um pouco irritado. -Era só o que me faltava.
-Deixa de ser chato, Nick. Relaxa... -falou ele olhando bem nos meus olhos me deixando meio desconfortável. -Como você tá sentindo nadando pelado com o seu primo... amigo de infância? -perguntou ele.
-Você não tá bem, Alex. -falei.
-Responde!
-É estranho né...
-Ah... ja eu não... -falou ele totalmente sem noção do que estava dizendo. -Isso é muito excitante... -falou ele passando a mão em meus cabelos e acariaciando meu rosto.
-Não faz isso não, Alex. -falei meio ofegante.
-Ficar com primo... bom que eu só tenho você de primo, e isso já basta... -falou ele colocando uma perna no meio das minhas.
-Ai, ai, ai, Alex... você ta me deixando doido...
-Eu sei, eu sei... não fala mais nada não. Me beija.
Alex me puxou para junto de si e me beijou. Nunca ninguém havia me beijado daquela forma.
Eu estava me sentindo extasiado com aquele corpo, estava ofegante e sentia "lá embaixo" que Alex estava tão excitado quanto eu...


Continua...