sábado, 13 de novembro de 2010

Depois da chegada vem sempre a partida, por que não há nada sem separação...

Primeiramente um oi à todos. Como vão vocês? Espero que estejam bem, por que eu estou um lixo. Soube nessa quarta feira, que meu pai ( que é militar ) foi transferido para Cristalina - Goiás.
Eu sabia que um dia isso poderia acontecer, mas não estava preparada para isso neste momento da minha vida. É como se as coisas estivessem acontecendo antes do tempo certo... mas eu não posso contestar afinal, nem sei o que me espera por lá.

Ando meio sem chão desde que recebi essa notícia até vejo os lados positivos dessa partida, entretanto tenho dificuldades em aceitar essa nova realidade em minha vida. Eu deveria estar acostuma já que não é a primeira vez que eu vou embora assim de uma cidade bem no momento em que minha vida está começando a "se ajeitar", mas a vida é assim mesmo e como dizia o nosso grande poeta Cazuza "o tempo não pára" e realmente não para mesmo.

Se tivéssemos a chance de parar o tempo toda vez que algo nos acontece, a vida seria um caos... As coisas não sairiam do lugar, e as pessoas nunca entenderiam a real essência de viver. Mas enfim, só desejo que tudo dê certo como já tem dado. Quando vim para Santiago achei que nunca mais teria amigos, que nada seria como antes, mas encontrei pessoas que fizeram muita diferença na minha vida, e que me marcaram pra sempre ( de todas as maneiras possíveis).

Foram pessoas que me abraçaram quando eu precisei, e que nunca deixaram de me falar a verdade, mesmo que isso me causasse sofrimento, que foram verdadeiras, companheiras insubstituíveis. Que me fizeram rir, experimentar coisas novas tanto boa quanto ruins, mas que enfim, estiveram do meu lado de verdade. E que mesmo enquanto andávamos um tanto distantes, pensaram em mim que eu sei, assim como eu não deixei de pensar um só minuto.

Quero só deixar o meu Obrigado e o meu abraço à todos aqueles que nessa Terra dos Poetas contribuíram para o meu crescimento como ser humano e como mulher. Amo muito vocês. Já tomei a minha decisão, e gostaria de deixar o meu muito obrigado, e o meu beijo que algum dia espero dar-lhes de novo.

Luciele Dorneles
Andrei
Rebeca ( embora tenho seguido outros rumos em sua vida, também contribuiu para esse crescimento)
Letícia
Stéfani
Vivian
Lena
Willian
Guilherme
Carol
Jones
Fernanda
Luciele (a baixinha xD)
Maique.


À todos você um grande beijo *-*

AMO VOCÊS E POR TODA A MINHA VIDA VOU AMAR!

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Tristeza =/

Oi pessoas...
Bom como não tenho com quem desabafar, eu conto meus problemas para vocês mesmo ( falta de opção hohoho xD). Não tenho estado muito feliz por causa de umas coisinhas que andam acontecendo e além disso, estou com muitas saudades do meu amigo Andrei... Ele que me consola, ele que me escuta, ele que faz chapinha e pinta o meu cabelo =/. Tudo isso torna meus dias um tanto nostálgicos. Sabe aqueles fins de tarde logo depois de uma chuva forte? Aquele sentimento que você tem, de que aquilo te lembra algo de um passado não muito distante... É mais ou menos esse o sentimento que eu tenho.

Bom vamos deixar de conversa... Vou só postar um poema triste e chato. Beijos à todos.

****

Para Geiciane, minha melhor amiga, irmã, companheira, e dona dos meus pensamentos a cada dia que passa...


"Desde que deixei você pra trás
Sinto um aperto e uma saudade
Carregados de dor e lágrimas
Tentando encontrar algo que me conforte.

E conforme o tempo passa
A tua ausência vai ficando mais doída
Tua voz vai caindo no esquecimento
Sem querer, teus olhos me fogem da lembrança.

Todos os dias eu choro por você
Sinto saudades daqueles dias
Saudades da cor do seu cabelo
Do cheiro do seu perfume que ainda sinto.

E a tua voz vai caindo no esquecimento
Dia após dia, sem querer
Mas ainda volto para te buscar...
All we need is just a little patience..."


Mil beijos amo você!

domingo, 1 de agosto de 2010

Certos dias...

Inverno é bom pra tomar chimarrão. E chocolate quente também. Uma pena que seja o meu último inverno nesta terra dos poetas, é uma coisa realmente triste, mas nada pode ser pior do que que passar o restinho do inverno sem ele. Andrei. Temos sempre aquela impressão de que todas as coisas que gostamos vão durar para sempre, o que é uma utopia.

Fico me lebrando de todas as coisas que fizemos juntos, das risadas, das vezes em que choramos juntos, dos desabafos, das confidências. Eu sei que podemos nos ver, e que a distância não é tão grande, mas tem aquele aperto no peito a sensação de perda. Sinto-me como se nada do que eu faço da certo, os dias se arrastam e as noites parecem mais frias e tensas, a sua companhia não satisfaz mais por que sinto que nem todo o tempo do mundo é suficiente para aproveitar a companhia, a separação é cada vez mais próxima e às vezes sinto um pequeno desespero tomar conta de mim.

Gostaria que as coisas fossem como em nossos sonhos: alugarímos um apartamento todos juntos, trabalharíamos, uns na faculdade, outros não. Fim de semana de chuva filme com pipoca na televisão, um cachorro? (quem sabe, não é?), talvez algumas brigas, mas o fato é que estaríamos juntos e não importaria se estávamos em um bom ou mal dia, estaríamos juntos.

Uma vez um grande poeta disse "Depois da chegada vem sempre a partida, porque não há nada sem separação..." Foi Vinícius de Moraes e ele estava realmente certo. É inevitável nos separármos um dia, por que hoje você parte, amanhã vou eu. E outro dia será outro de nós e não importa pra onde vamos. Partiremos de qualquer forma. É inevitável.

Só quero deixar gravado aqui, que não importa (e acho que já disse isso um milhão de vezes, mas vamos lá), não importa se vamos ou não nos separar de uma vez. Não podemos evitar mas vamos viver do mesmo jeito só que com mais saudade e com mais intensidade, sempre na esperança de ficar junto outra vez, ler um livro, recitar um poema, pintar os cabelos, fazer chapinha (exploração né querido? xD), fazer festa, carregar caindo de bêbados, sair pra chorar, sair pra rir, sai para fazer absolutamente nada, mas simplesmente ter a companhia um do outro.

Não vai ser a primeira vez nem a última, mas concerteza enquanto estivérmos vivos, e enquanto existir esse amor lindo de amigo, de irmão, de homem, de mulher, amantes, apaixonados, pai, mãe, tudo junto, enquanto isso existir, nada vai separar os nossos corações.

Mil beijos.

Dedicada especialmente ao meu querido Andrei. Com Amor.

sábado, 19 de junho de 2010

Dias de tédio.

Como é bom nesses dias melancólicos um bom livro, e Bob Marley tocando no som da sala. Acalma os nervos! Como meus amigos sabem, sou viciada em Agatha Christie, no momento estou lendo uma de suas muitas obras chamada Convite para um homicídio. O livro, em questão, trata-se de um curioso caso que se passa na cidade de Chipping Clegham, onde anuncia-se em um jornal um assassinato em Little Paddocks, propriedade de Letitia Blacklock, curiosos, todos os amigos dirigem-se para Little Paddocks com alguma desculpa qualquer, para saber realmente do que se trata. No começo parecia apenas uma situação divertida, ora, um convite para um homicídio, uma brincadeira um tanto estranha. As luzes se apagam, faz-ze um grande clarão e vejamos... A suposta vitima desta "brincadeira" é encontrada realmente morta! Quem acaba por desvendar todo o mistério é a simpática Miss Jane Marple, uma das melhores criações de Agatha Christie depois de Hercule Poirot, em minha humilde opinião, é claro.

É uma ótima sugestão, isso eu garanto. Mil beijos à todos.

****




Esquecimento


Não tive a serenidade esperada
Vindo do teu olhar gentil
Nem o último beijo frio...
Como nos dias de chuva.
Noite sem estrelas
Cabelos molhados.

Não tive tuas mãos entrelaçadas
Nas minhas,
A palavra eterna
Sequer me disse.
Esperei tão só pela última dança
Mas você não veio...

Tristes meses solitários
À sua espera
Tristes dias.
Triste coração,
Que não esquece e fantasia
A sua volta...

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Garotos não choram

Continuação Cap. 11 - Páginas amareladas. Livro de um passado que não volta mais.




-Por que toda vez que eu chego aqui você está dormindo? -perguntou-me Gabriel, abrindo violentamente a porta, com uma energia um tanto excessiva.

-Acho que é de propósito. -respondi sonolento

-Estou começando a crer nisso!

-Gabriel... -falei engolindo seco.

-Fala amor... - respondeu ele distraído, mexendo em minhas gavetas.

-Preciso lhe falar.

-Então fale.

-Não é dessa forma. -disse levantando-me da cama.

-Não entendi. -falou olhando-me nos olhos com ar de dúvida.

-Não sei se posso... eu...

-Fale de uma vez, não gosto de rodeios. Vamos!

-Não te amo.

-O quê?

-Você ouviu. Não te amo.

-Como pode me dizer isso? -falou secamente

-Você insistiu!

-Você começou!

-Desculpa...

-Não, nunca! - falou ele afastando-se em direção à porta.

-Por favor!

-Me deixa em paz.

-Volta!

-Eu te odeio... -falou abrindo a porta devagar.

-Gabriel!

-Me deixa em paz, eu odeio você! -gritou e saiu, fechando a porta atrás de si.


Gabriel nunca mais me procurou, e eu também nunca mais o procurei. Não quis saber sobre o que fazia, ou em mesmo se estava bem. Achei melhor assim, achei melhor para nós dois.


Depois que terminei meu namoro com Gabriel, senti como se pudesse respirar melhor, era como se tirasse um peso das costas, mas ele era o único que me entendia e que cuidava de mim na medida certa. Era perfeito. A sua pele, os seus cabelos, os seus olhinhos negros como uma noite sem luar, não saiam de minha cabeça e mergulhando em minhas mais remotas reminiscências, era ele que me tirava o sono, ele e Joe.


Os beijos de Joe, os carinhos de Gabriel. Chorei... lembrando-me das palavras que Joe me dizia quando eu chorava por ele: "Garotos não choram, amor... não chore." Escrevi um poema triste e vazio. Senti-me só, desamparado. Joe fazia falta, Gabriel fazia falta e de repente eu não sabia mais o que sentia, nem a quem amava.


Encontrei um retrato de meu primeiro amor no meio das folhas de um livro antigo, de Shakespeare, que ele mesmo havia me dado. As folhas estavam amareladas pelo tempo... e havia uma rosa entre elas... E eu chorei...

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Garotos não choram

Continuação Cap 11- Páginas amareladas. Livro de um passado que não volta mais.



A tarde era fria e cinza, senti-me sozinho, triste. Não que realmente estivesse, mas algo em mim se sentia distante... Era como se as coisas perdessem o gosto, o cheiro, a cor. Estava cansado de tudo: de atenção, de carinhos, de beijos e abraços. Casando de todas as pessoas a minha volta, e de todos os rumores sobre minha saúde. Cansado de cuidados excessivos. Sufocado e sobrecarregado. E o peito ainda doía. Minhas 0s estavam ásperas, e minhas pernas obedeciam com dificuldades ao comando de meu cérebro, devido a tanto tempo sem andar, apenas deitado em uma cama de hospital sem me mexer ou me pensar em qualquer coisa.

Era uma tarde de quarta-feira, um meio de semana um tanto frio e sem graça. Estava pensando em algo para escrever, sentindo que se talvez, escrevesse algo de bom para as pessoas, fizesse algum tipo de bem para a humanidade caso eu morresse, ou entrasse em coma e nunca mais acordasse... Coisas desse tipo. Mas simplesmente não conseguia pensar em nada. Talvez escrever sobre minha vida, e sobre minha maneira de enxergar as coisas ( pelo menos até agora), seria uma boa ideia. Resolvi tentar.

Fiz um esforço mental sobrenatural para me lembrar dos mais remotos detalhes, e quando lembrava de tudo, escrevia com empolgação, tanto que depois de algumas horas ao invés de cinco ou seis linhas iniciais, eu tinha dez páginas inteira apenas de minha vida, minhas conquistas, minhas ansiedades, minhas derrotas, meu temores.

O rosto de Joe não saía de meus pensamentos, o som de sua voz parecia ecoar em meus ouvidos como uma melodia que soa baixinho, longe em um rádio qualquer numa noite chuvosa... Adormeci...



Continua...

quarta-feira, 26 de maio de 2010

De volta

Olá pessoas, agora faço a promessa (a promessa verdadeira), de nunca mais passar tanto tempo sem postar.
Por enquanto, ou melhor, hoje, vou apenas postar o meu ultimo poema.

Mil beijos à todos!



Meu medo

Quando eu sinto dor
O mundo sorri
E se eu chorar
Nem mesmo me vêem

Não há razões
Não há motivos
Para o meu existir.

Quando meu peito dói
O perfuram mais e mais
E se preciso de ti
Você me trai.

Eu tenho um sonho que ninguém vê
Uma solidão que os meus amigos não substituem.
E tenho também uma falta que nem sei
Tenho um medo, um pânico,
Uma vontade que não se cumpre
Um sentimento cruel,
Divino.
Um tormento inconfessável.

Eu tenho um medo que ninguém vê.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Oi pessoas!!!

Depois de uns milhões de anos meio sumida (ok, totalmente sumida), resolvi voltar e dar-lhes notícias, isto não é ótimo?! Pois bem, estive praticamente em um retiro espiritual de blogs ¬¬. Nada como um bom tempo fora para botar a s ideias em ordem e... organizar tudo oO. Esse tempo meio sumida foi muito bom para mim, já que passei muito tempo pensando em como terminar Garotos não choram, e trago-lhes uma boa notícia! Mudei o rumo da história e terminei tudinho! Finalmente fiz o dever de casa xD.

Bom No rumo que eu pretendia dar a Garotos não choram, o Nick se curaria rapidamente de seu ferimento a bala e voltaria para Gabriel. Os dois viveriam um belo romance e seriam felizes para sempre. Mas isso aqui não é um conto de fadas então vou tornar a história o mais deprê possível ^^. Bom é isso. Mil beijos =D


****




Continuação Cap. 11 - Páginas amareladas. Livro de um passado qua não volta mais.


Abri os olhos feliz por estar de volta em casa. Era a primeira noite em muito tempo que eu não dormia no hospital, e não tinham enfermeiros a noite inteira e nem agulhas em meu corpo. Eu comia do jeito que queria e não podia nem ouvir a palavra sonda, que entrava em pânico. Minha boca estava seca, ninguém havia acordado ainda eram apenas seis da manhã. Os pássaros não cantavam em minha janela, parecia que tinha se cansado já que havia passado tanto tempo fora, mas isso não me incomodava o que me incomodava era o fato de estar com dores no peito, de repente parecia estar distante... Não acordei mais naquela manhã.


Quando finalmente despertei, deitado em minha cama com o poster do Marilyn Manson em meu teto olhando para mim, imaginei que não estivesse mais em minha casa, mas apenas não notara que ele ainda existia lá. Gabriel estava deitado no tapete com um disco da Janis Joplin na mão, ri daquela cena e tentei me levantar.

-Amor, acorda. - chamei-o, mas ele não acordou. -Amor acorda!
-O que... -falou ele ainda sonolento-. -Como você está? Dormiu a manhã inteira. Parecia que estava morto!
-E não estava?
-Para de bobagem, sua mão foi no quarto me acorda quase morri do coração.
-Ta dormindo em minha casa? -perguntei assustado.
-Sim... Algum problema? - ele respondeu surpreso.
-Nenhum, mas achei que minha mãe não gostaria disso.
-Acho melhor ir se acostumando. Quero que você vá morar comigo!
-Você está doido?! -falei assustado.
-Não estou não... Vou fazer dezoito anos... E tenho dinheiro para comprar nossa casa.
-Vou pensar no assunto.
-Promete?
-Te amo! -falei beijando-lhe os lábios.
-Eu também te amo... muito...


****


Continua...