domingo, 30 de novembro de 2008

Hoje eu não tô afim o.õ

Oi gente. É, como virão ali no titulo, hoje eu não tô afim de postar Garotos não choram por que o dia está muito deprimente e eu não consigo pensar em outra coisa a não ser no Cazuza. Eu sei, todo mundo deve me achar meio anormal, mas eu sinceramente acho que muita gente tem um pequeno e obscuro lado anormal, inclusive você que tá lendo agora.

Eu poderia me fazer de deprimida e começar a escrever um monte de poemas sem sentido, mas eu não vou fazer isso não xD, eu não tô assim tão mal né xDD. Aliás ontem estava assistindo a um vídeo sobre a história da China, gente como eles sofreram xDD. Eu posso sinceramente afirmar que fiquei meio comovida com essa história da China. Tipo assim, eles sairam do território deles carregando nas costas todo o peso de suas fábricas, toda a maquinária, etc. Talvez se não tivessem sido tão corajosos hoje em dia, teriamos ao invés de China, um Japão incrivelmente enorme. A única coisa boa seria uma maior variedades de animes xD >maior ainda neh xD<. Mas fora isso não vejo muita vantagem. Aliás muitas pessoas, muitas crianças e gente honesta morreu por causa de uma guerra sem fundamento, algumas crianças que hoje poderiam ter feito qualquer coisa para o bem da humanidade. Poderiam ter feito coisas fantásticas, do tipo a possibilidade de termos clones a solução imediata para o aquecimento global, ou até mesmo a cura da AIDS!!! Assim talvez o meu amorzinho Cazuza não tivesse morrido xD. Tá bom, tá bom, já está na hora de parar xD.

Este mês não estou tendo muita sorte no jogo xD. Apostei uns troço e perdi, agora não sei como pagar. Não sei agora no momento quem vou vender para quitar a divida. Isso sim é uma dúvida mortal, já que são tantas opções...
Mas eu vou indo nessa... Tenho muito o que fazer de minha vida, inclusive, estudar pras provas que vão começar nessa semana, na quinta feira...
Beijux..
.

"Ah, pra que chorar
A vida é bela e cruel, despida
Tão desprevenida e exata
Que um dia acaba"

domingo, 23 de novembro de 2008

Bom. esses dias não têm sido nada fáceis... Aconteceram coisas estranhas na minha escola, que, por um acaso do destino totalmente desconhecido, entrou em greve ¬¬.
Mas nem tudo está perdido xD, ainda tenho muitas coisas pra fazer, e uma delas é postar no blog. Estou pensando em começar uma nova história, totalmente diferente de "Garotos não choram" que será uma tragédia, não tão tragédia como a de agora, mas vai ser um romance hétero. Este novo projeto vai ser chamado de "Com o meu maior beijo" e como eu sou uma pessoa muito má xD, não vou dar uma resumida na história antes do tempo. Ainda falta um um pouco para Garotos não choram terminar, e alem disso quero deixar todo mundo na curiosidade xD. Eu disse que era má, e por um instante me lembrei de Moony, gritando no meu ouvido "pessoa má, pessoa má".
Mas é isso aí, só falei para que fiquem sabendo mesmo... E com muita curiosidade para saber como vai ser o fim de Garotos não choram e, o começo de Com o meu maior beijo.
Até mais...
Agora vamos a continuação do capítulo 5.


Continuando...



-Você não precisa passar a noite aqui com ele, Nicolas. -falou Regina. -Pode deixar que eu fico com ele agora...
-Não precisa... -falei bocejando quase deixando cair no chão A Comédia dos Erros, um livro de Shakespeare que Joe adorava. -Eu tô bem...
-Você estava... -falou ela olhando para o livro enquanto o colocava na mochila.
-Oh... Eu lei pra ele dormir, sabe. Sempre me pede para ler esse livro, Joe não se cansa de sua história. -e fiz uma pausa enquanto fechava a mochila e me levantava da poltrona ao lado da cama de Joe. -Ele dá muitas risadas quando estamos juntos.
-Você é um anjinho Nick! -Falou ela com um sorriso um tanto quanto melancólico.
-Não, Regina... anjos têm asas. -Dei-lhe um beijo no rosto e sai.

Fui para o ponto de ônibus com as palavras de Regina em minha cabeça -Você é um anjinho-. Como ela poderia pensar isso de mim? Afinal, não sei por que aquilo me irritara tanto... não, não, eu sabia exatamente por que deixara tão furioso as suas palavras. Era o que eu temia, mas não em relação a mim, e sim a Joe. Naquele exato momento de suas palavras eu pensei antes de lhe responder -Joe será em breve um anjo-. Era uma terrível hipótese, Joe, meu melhor amigo, um anjo. E os meus olhos se encheram de lágrimas enquanto folheava um livro no ponto de ônibus. Era a minha melhor fuga para esquecer dos fantasmas que me assombravam.

****

Cheguei tarde em casa. teria que escutar por pelo menos meia hora as reclamações de minha mãe que, como sempre estava ou bêbada ou chorando pelos cantos da casa. Desde que meu pai faliu, ela não fazia outra coisa senão reclamar, chorar ou beber, além de me torrar um pouco a paciência quando eu chegava tarde em casa.
-Mais uma vez à essa hora da madrugada não é... -falou ela com a voz embriagada.
-Me deixa em paz mãe. -falei tentando evitar seus olhos, ultimamente sempre avermelhados e inchados, cheios de olheiras pelas noites inteiras dormindo bêbada.
-Eu sou sua mãe, meu anjinho... -outra vez anjinho, será que aquela palavra estava realmente me perseguindo? -Eu sei que você gosta de ficar com seu amigo... lá naquele hospital -falou com a voz meio arrastada. -... mas é muito perigoso, você só tem quinze anos.
-Dezesseis, mãe.
-Ah, que seja...dorme essa noite com a mãe, dorme...? -falou me olhando com olhos de suplicio. -Tô muito deprimida, você nem entende.
-Tá mãe vai tomar um banho, vai. -falei tentando me livrar dela.
-Você vai dormir comigo? -insistiu.
-Sim... agora vai lá. Depois que você sair do banho a gente conversa.

****

Bom Pessoas, eu tenho que fazer um serviço pra minha mãe xD
depois termino esse capítulo xD
beijinhos...

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Capítulo 5

A descoberta.




-Como ele passou a noite? -Perguntei a mãe de Joe.
-Melhor, mas ainda não saiu do coma... -Falou ela olhando Joe através da porta de vidro da UTI. -Eu estou com muito medo, Nicolas... -Falou com lágrimas nos olhos. -Eu não sei o que vou fazer, somos só eu e ele.
-Eu ainda não engoli essa história... Como isso foi acontecer com ele? Sempre foi tão forte, isso não faz o menor sentido! -Falei indignado.
-Eu estou cansada, mal me aguento de pé. -Falou Denise, como se estivesse aguentando um fardo enorme nas costas.
Uma semana já havia se passado e Joe não acordara ainda, talvez ouvisse tudo o que falávamos perto dele, mas o certo era que o desespero tomava conta de minha cabeça cada vez que, ao menos pensava que poderia perder para sempre aquela criatura. Essa idéia me torturava todos os dias, desde que percebi que a única pessoa que significava algo de real para mim era ele.
Os médicos não sabiam explicar muitas coisas sobre a doença de Joe, diziam apenas que ele estava se recuperando e que precisava de muito repouso, mas ele nem ao menos tinha cordado.


****


Cinco meses haviam se passado, mudei-me para uma escola pública pois os meus pais tinham perdido tudo por conta do aumento dos custos e da baixa valorização da moeda nacional. A empresa de carros do meu pai estava totalmente falida e cheia de dívidas, enquanto minha mãe reclamava de um lado e meu pai de outro, eu passava tardes inteiras estudando no quarto de Joe que despertara há três semanas do coma -não podia mexer nenhum músculo-, seus olhos quase sempre fitavam algo dentro daquele quarto, algo que eu não sabia ao certo se teria algum de tipo de existência própria. Todo aquele quarto, tudo dentro dele, parecia-me um tanto obscuro, era como se tivesse algo a me dizer... mas não podia era apenas matéria.

O mês de julho estava se aproximando, eu completaria dezesseis anos de vida. "Apenas uma data qualquer", eu pensava, talvez a melhor coisa que poderia me acontecer seria uma palavra de Joe, um sorriso, por Deus qualquer sinal valeria a pena naquela data tão indiferente naqueles difíceis tempos.
Algumas semanas antes de meu aniversário, meu desejo tornara-se enfim realidade. Joe acordou repentinamente bem, com uma certa dificuldade para caminhar pois passara muito tempo sem se movimentar, mas falava muito bem, ria e contava suas piadas infames como sempre fora, estava aparentemente bem. Eu não sabia ao certo o que os médicos tanto conversavam com Regina, a mãe de Joe, mas sabia que não era nada bom. Certa vez fiquei ouvindo a conversa do neurologista de Joe com a mãe e Denise -a irmã de dele-, as notícias não me pareciam nada agradáveis.
-É apenas uma melhora sem muitos resultados, sinto muito por isso, mas não sabemos de mais nada. -Falou o médico.
-Mas e se levarmos ele para o exterior? -Perguntou Denise.
-Acho que não adiantaria muito. Afinal o problema dele é muito mais complexo do que podemos imaginar. Eu já fiz contado com vários médicos do mundo inteiro, ele é a nona pessoa na história do país a sofrer desse mal. -Falou o médico.
-O meu filho está ótimo doutor. Acordou muito bem. Nunca o vi tão bem assim, desde que chegamos à esse hospital. -Disse Regina com um tom meio desesperado em sua voz.
-Mas nós não sabemos o que pode ser dele depois. -Falou o médico.
- O quê? -Falou Regina. -"Nós não sabemos o que vai ser dele depois" ? Então é isso que o senhor tem para me dizer... que não sabe o que vai ser do meu filho?! -Falou ela aumentando o tom de sua voz.
-Não é preciso se exaltar. Vocês precisam manter a calma, ok? -Falou o médico. -Venham, vou lhes mostrar onde, exatamente, está o problema de seu filho.
E saiu conduzindo as duas a uma sala, fechando a porta atrás de si.

Continua...