sábado, 28 de fevereiro de 2009

Gente, não sei o que está acontecendo comigo ><. Escrevendo poemas o tempo inteiro... Será que é o amor? xD Creio que não, não acredito que seja.
Mas a verdade é que eu estou inteiramente sensível esses dias. Escrevi um poema doido aqui, pra um amor que não existe. Bom na verdade meu amor é o Aislan. Se ele um dia quem sabe se interessar pelo blog, vai ter a certeza disso. Mas nunca vi esse moço ><. E isso me deprime. É mais ou menos isso que o poema quer dizer ^^. Como eu gostaria de ter os beijos desse moço. Não precisa falar nada viu Rô ¬¬. Sei que você não apoia meu romance com esse carinha xD.
Mas deu vou continuar escrevendo os yaois. Só dei um pouquinho de tempo, pra começar a escrever Com meu maior beijo. Mas é isso mesmo, agora lá vai mais um poema que fiz ontem, na verdade foi hoje, ás duas horas da madrugada xD. Beijo =D
Amor.
Amor, amor
Alegre, triste
Doce, salgado, amargo
Amarguras, feridas que não se curam
Amor, amor.
Coisa mais divina, coisa mais feroz
Ataca em silêncio
E dorme e fica
Devaneio, sonho.
Amor, amor.
Suspiros e afagos
Beijos e lábios
Interligados, colados
Palavras em vão
Amor, amor.
Suplica calado
Implora teus olhos
Que encontram os meus
E dispersam no ar
Eternamente amor
Nem tão grande
Pois machuca
Se tão pequeno,
acaba.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

\o/

Bom, só para não dizer que eu deixo o blog as moscas, NÃO É ANDREI, resolvi postar um poema que eu fiz para o meu amor. O poema não tem título, pois não consegui encontrar nenhum, mas foi feito de todo o meu coração *-*.


Todas as noites eu paro e penso
Em mil caminhos
A cabeça voa
O pensamento vagueia
E antes de dormir
O meu último suspiro é para você
Já andei por mil caminhos confusos
Sem rumo, sem nexo
Perigosos, turvos
Em nenhum deles encontrei Desejo
E nem aqueles olhos de loucura
-Os teus-
Em nenhum deles encontrei Paixão
Nem mesmo entorpecentes beijos
Ah, tão doces beijos ardentes
-Os teus-
Nossas bocas mergulhadas
Em temor de fim
Oh, tormento eterno, os segundos sem teus beijos.
Em nenhum de meus caminhos encontrei Amor
E quão tristes são meus dias
Sem aqueles olhos
Que eu amo com ainda mais paixão
Ao ter por fim aqueles beijos... -Os teus-

Por Vanessa kayren,
Ao meu amor...

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Eu queria ter uma bomba.

Oi povo. Bom, como todo mundo, eu tambem tenho os meus dias de completa depressão e hoje é um desses dias. Eu jamais contaria aki no blog o que anda acontecendo, mas a vida tá tão deprimente que nem sinto mais vontade de postar no Nenhum Mistério. Agora vamo sair um pouquinho da fossa xD, e trabalhar ><.
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Agora a minha nova história, Com meu maior beijo, será uma história hetero. Sei que Moony vai detestar isso um pouquinho xD Mas é uma nova idéia que surgiu na minha cabeça. E agora que estou prestes a terminar Garotos não choram, vou postar aqui o primeiro capítulo, que alias já ta mofando no caderno a séculos xD.
Todo o meu esforço para tentar escrever um outra história de garotos, foi inútil, pois eu descobrir que não ia mais conseguir fazer isso por um bom tempo ¬¬. Acho que perdi a inspiração para esse tipo de histórias o.õ. Mas isso não significa que vai ser ruim ^^.Ainda tenho em mente aquele o humor negro e a mania de escrever muita tragédia. Então o bom vai ser isso, ainda vai ter muita tragédia em Com meu maior beijo.
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Capítulo 1,Um anjo no retrato.
Era numa casa, na verdade um barraco minúsculo em um bairro carente em São Paulo, que moravam Márcia, Marcelo, Andressa, e Luciana, que era filha de Márcia. Quando ele tinha apenas oito anos de idade os pais morreram tragicamente em um tiroteio no centro da cidade, depois disso ele, Andressa, a irmã mais nova com apenas seis anos, e Márcia, com doze, foram morar com uma tia, que passou a cuidar deles como se fossem seus próprios filhos. Foi Depois de uns dois anos que Márcia começou a se envolver com pessoas erradas e passou a usar drogas e álcool. Aos dezesseis anos se envolveu com um homem mais velho e com dezenove engravidou dele. Desde então recebia uma pensão para a filha.
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O sol acabara de nascer.
E já entrava iluminando lentamente o quarto de Marcelo, que ainda adormecido num sono profundo, sonhava com ela. Seus cabelos eram louros e cacheados, seu corpo desenhado como uma perfeita escultura... Seu rosto? Não. Ele não podia vê-lo, era uma desconhecida invadindo a privacidade de seus sonhos. Dois meses se passaram e aquele sonho se repetia insistentemente, sem nenhum sentido, sem lógica alguma. E quando ia se virar para finalmente deixá-lo contemplar a beleza infinita que devia haver em seu sorriso...
-Acorda Marcelo! -gritava Márcia, sua irmã mais velha, com a qual morava desde a morte de seus pais. Ela estava de ressaca outra vez, o que já não era novidade nenhuma para Marcelo.
-Qual é o problema, Márcia? -perguntou ele ainda sonolento, imagino a resposta que iria receber.
-Você devia ter vergonha nessa cara! -falou ela irritadíssima, gritando a toda altura fazendo com que Luciana, sua filha-sem-pai, como ela costumava dizer, de apenas três meses de vida, acordasse. -Tá pensando que mora de hóspede aqui? Vai procurar um emprego e parar de vadiar por aí! -E saiu batendo a porta atrás de si.
-Bêbada desgraçada... -murmurou levantando-se devagar da cama.
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Sete e meia da manhã.
Gabriela sentada a beira da piscina, observava os passarinhos cantarem em cima das árvores. Andorinhas voavam no céu azul recém iluminado pelo nascer do sol. Um beija-flor pousava uma a uma, nas flores do lindo jardim de tia Isabel. Gabriela adora os beija-flores, eram os seus prediletos. -Adoro sua liberdade- ela dizia.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Capítulo 7. Solidão a dois de dia...

Naquela época me arrependi amargamente do que fiz após a morte de Joe. Fui ao primeiro bar que encontrei aberto naquela manhã e bebi o dia inteiro. Talvez quisesse me matar de uma forma diferente, ninguém ligaria pra um bêbado qualquer debaixo de uma roda de caminhão.
Logo pela manhã acordei com o sol batendo em meu rosto, as janelas estavam abertas e os papéis que haviam sobre a mesa estavam espalhados pelo chão. Joe ainda na mesma posição em que tinha dormido, estranhei. Sempre acordava bem mais cedo que eu e as vezes até desobedecia ordens médicas e me preparava o café da manhã. No entanto ele estava ali, de costas para mim sem o som de sua respiração que era quase sempre forte, devido a muitos medicamentos e dificuldade para respirar, aquela altura de sua doença. O tumor no cérebro havia aumentado cada vez mais de tamanho, ele já não se lembrava mais de muitos fatos vividos por nós e até se sentia muito tonto, com a visão embaçada... Eu estava perdendo meu amigo aos poucos.
Levantei-me do sofá (tinha dormido sentado com um livro de História da Grécia antiga na mão) e fui até o banheiro, quando voltei percebi que ele ainda não havia acordado e as lágrimas já começaram a rolar em meu rosto. Fechei bem os olhos e toquei em seu braço estava gelado como... O de um morto.
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Regina, mãe de Joe, gritava na sala e os vizinhos precisavam segurá-la enquanto os médicos removiam o corpo de Joe do quarto. Eu estava sem rumo. Como se ainda não tivesse engolido nem raciocinado sobre o que havia acontecido, tudo acontecera tão rápido que eu nem ao menos podia chorar, nem ao menos me lamentar pela morte de meu melhor amigo, pela morte de meu amor. Sentei-me na calçada de sua casa e só quando os paramédicos levaram seu corpo para dentro da ambulância, é que pude acordar e perceber o que tinha acontecido. O desespero furiosamente tomou conta de meu corpo.
Saí de meu estado de êxtase e corri atrás da ambulância mas a perdi de vista, o meu desespero e minha dor não me deixavam nem ao menos respirar direito, toda a minha vida passou em frente os meus olhos e eu só conseguia ver a imagem de Joe me abraçando, me beijando, sorrindo pra mim. Sentei-me em uma calçada qualquer, transtornado, enfurecido, todas as emoções se misturando, tudo ao mesmo tempo. Senti uma mão tocar meu ombro.
Olhei aquela figura, na época nem reparei em sua beleza ou ausência dela, e também chorava. Era a sobrinha de Joe, Bárbara. Tão linda quanto um anjo naquele momento quase derrotada de tanta dor. Também sentia muito a perda do tio. Ela apenas falou "Vamos?" e quando notei estava dentro de um bar embriagado, e com ela ao meu lado chorando e rindo de suas lembranças, tudo ao mesmo tempo.
-Você não pode viver... com essa certeza- falava ela com a voz embriagada. -ninguém pode, absolutamente ninguém. (realmente não me lembro do que estávamos falando naquele momento).
-Ele agora nem tá mais aqui, não é mesmo? - falei eu ainda mais bêbado que Bárbara. -Nem ao menos pode dar a sua opinião.
-Não... - falou ela chorando outra vez. - As pessoas não deviam morrer- gritou tão alto que quem passava do outro lado da rua podia ouvir seu escândalo. - Ele se foi... pra sempre!!!
-Eu quero meu Joe de volta, sabe? - falei me levantando e deixando uma quantia de dinheiro na mesa.- Eu vou buscar ele.
E me dirigi a porta do bar. Minha mãe estava lá junto com Denise, mãe de Bárbara. As duas fizeram o maior escândalo com dono do bar, por deixarem um menor de dezessete anos e outra de quinze beberem até cair. O pobre homem nem sabia que éramos menores. Bárbara era bem mais alta que eu, uma voz de anjo perfeita, solista do coral de sua igreja. Seus olhos pareciam um espelho de um azul quase transparente, seus cabelos negros e ondulados até o ombro. Não parecia menina... Parecia mulher.
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O enterro de Joe hoje vem em minha memória tão vagamente que fica difícil lembrar os detalhes, Bárbara cantou na igreja. Seu caixão fechado, tudo tão estranho pra mim, parecia que eu não estava lá. A minha dor não fazia parte daquele lugar nem haviam lágrimas em meus olhos. Minha vida derrepente havia morrido naquele bar.

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Continuo depois é hora de jantar xD. Té mais ^^