domingo, 26 de julho de 2009

Tentando INUTILMENTE encontrar a real Felicidade

Gente que catástrofe... tá morrendo gente no mundo inteiro por causa de uma porcaria de uma gripe!!! Você anda pelas ruas ou pelos hospitais e tem a sensação de esta em um daqueles filmes de ficção cientifica. É muita loucura. Minha cidade está tomada pelo medo da doença, eu nem ao menos sei o número de infectados aqui em Santiago, só sei que deve ser muito. Eu até queria postar alguma coisa em relação a nova gripe, mas não farei isso. Vou fugir um pouco do "assunto" do momento pra postar mais alguns poemas de minha autoria. Beijos à todos.




Só.



Ando só...
Sem rumo pelas ruas
Sem teu amor ao meu lado
Ando triste
Calado.

Ando sem sorte
Abandonado ao relento
Ando aos farrapos pelos cantos
E doente
Caindo aos pedaços

Ando só
Só eu, e o vento, e o mar.

****


O perfume

Queria extrair de tua boca
O teu mais doce veneno
Alcançar na tua língua
O teu mortal segredo

Demasiadas palavras
Fingidoras me afligem o peito
E me falta o ar
E em tudo me anseiam

Queria destilar o teu perfume
Beber a essência do teu Eu
E matar a minha sede.
Nunca mais vou ter você

E nem o sabor do mais cruel perfume
Que em essência sempre será.

****

Mil beijos a todos!

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Continuação, Cap 10 Não existem coincidências no universo...

O dia não estava com uma cara muito boa. O sol, escondido entre nuvens, fazia com que o céu retrata-se uma vaga ideia de morte no ar. As pessoas não andavam na rua, o calor era quase insuportável e as árvores não balançavam com o vento, pois não havia vendo algum naquele local. Apenas os cachorros latiam lá fora e ainda assim, eram latidos longiquos, apenas ecoados pelo silêncio daquela tarde sombria.

De minha janela podia observar as poucas pessoas que circulavam na rua, mesmo com ar condicionado ligado sentia-me como se estivesse em um local abafado, o sono me tirava a concentração nos estudos e minhas mãos tremiam por algum motivo desconhecido por mim. Uma ambulância passou em alta velocidade, o que não me deixou surpreso com tanta gente doente por conta do tempo. Minutos depois um carro da policia. Algo passou por minha cabeça mas eu não conseguia pensar em nada a não ser em Gabriel. Pulei da cama, calcei um All Star, e fui telefonar da sala. Ninguém em sua casa atendia o telefone, aquilo me irritara profundamente. Liguei a televisão por algum motivo banal. O telefone tocou.

-Ele fez o que?! -exclamei aflito ao telefone.
-É melhor você vir agora. Vai acontecer uma desgraça! -falou a irmã de Gabriel aflita ao telefone.
-Ok estou indo!

Peguei a carteira e sai.

Ao me aproximar da rua em que Gabriel morava, quase não se dava para enxergar a casa, haviam inúmeras pessoas em frente a casa cochichando e apontando. Todos aqueles comentários me apavoravam.

-O garoto tá com uma arma apontada pra cabeça do pai! -escutei alguém falar.
-Ele está totalmente transtornado não sabe nem o que diz ou faz, a toda hora coloca a cabeça para fora da janela e grita com as pessoas...
-O garoto enlouqueceu!

Quando consegui me aproximar da casa uma arma disparou e a bala atravessou a porta.


****



Continua...


Demorei, mas postei \o/

Beijos a todos ^^