segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Todo dia a insônia me convence que o céu, faz tudo ficar infinito...

É gente... A vida tá cada vez mais difícil. E é realmente um pena eu não poder contar tudo aqui no Nenhum Mistério. Até por que ninguém alem de Ka e Rô, precisa saber exatamente as boas novas. Pois bem vou dar uma dica... Tô apaixonada de novo xD. Mas eu não posso falar o nome da criatura... Monny eu preciso de você!!!

Só você pode saber o nome dessa criatura... Saiba que eu estou esperando a sua carta e vou responde-la assim que eu receber. Ô muié te adoro xDD. Beijos no seu coração.

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Bom, hoje eu tô meio sem tempo para postar o sexto capítulo, até por que eu to de recuperação em Inglês ¬¬. Isso dificulta a vida de qualquer um...
Mas prometo que assim que der vou fazer o possível pra postar até o sétimo capítulo ^^
Beijos =D

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Continuando...

Hoje acordei com sono sem vontade de acordar...
Depois da maré de azar e infelicidade que atingiu a minha pobre vida, vamos prolongar o sofrimento, mas em Garotos não choram, é claro xD. Vou terminar hoje o quinto capítulo que a propósito, não posto no blog há anos séculos.

Vamos lá...

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Os dias até pareciam cada vez mais longos desde que Joe saíra do coma e voltara para casa. Como a empresa de meu pai faliu totalmente, já não éramos mais vizinhos. Eu , juntamente com minha família, mudei-me para um apartamento pequeno inteiramente habitável, pois ainda não estávamos na miséria total.
Certa tarde na casa de Joe eu estava deitado ao seu lado olhando o respirar profundamente enquanto dormia. Seus olhos se mexiam, e ele sorria... - Estava tendo um sonho bom, - eu pensei. Ele acordou e sorriu pra mim.

-Você ainda esta aqui... - falou com a voz rouca e sonolenta.
-Você é muito bonitinho quando acorda... -falei tentando me controlar.
-Bonitinho... ? - ele disse olhando-me com um sorriso discretamente sexy.
- É... bem... -me embaracei nas palavras. - Deixa isso pra lá. Tá na hora de você tomar o seu remédio.
-Não mude de assunto, Nicolas! - falou ele com um sorriso encantador.
-Pare, Joe! Você tem estado muito diferente comigo ultimamente. -Disse tentando mudar de assunto.
-Eu? Tem certeza que sou eu quem está diferente? - Falou ele. -Você... Esquece.
-Você é muito estranho... as vezes. - falei olhando-lhe nos olhos.
-Não, eu não sou. Apenas não me acostumei ainda com a idéia de que posso morrer daqui a dois minutos.
-Você não vai morrer, Joe! Pare de me dizer isso... Você sabe o quanto isso me deixa triste! Você é o melhor amigo que eu tenho! Eu nunca te deixarei morrer.
-Eu te amo Nick. -Falou ele me interrompendo subitamente.
-O quê...? -falei atônitamente.
-Eu te amo mais do que qualquer outra pessoa do mundo... -Falou ele com lágrimas nos olhos.
-Você... você, ta delirando Joe! Já está na hora dos seus remédios. -Falei tentando me levantar quando ele me segurou o braço.
-Fica aqui. Eu tô falando sério, Nicolas. Eu te amo tanto que fiquei com ciúmes quando você me falou que ia pra fazenda com o seu primo, e eu te levava pras festas comigo, só por que eu te queria sempre pertinho de mim... Eu te quero Nick! Eu te quero muito. - falou ele me olhando com um sorriso triste e lágrimas rolando pelo seu rosto pálido.
-Por que você esta chorando? -perguntei, tentando falar-lhe de meus sentimentos.
-Como assim? - ele me perguntou
-É incrível como as coisas acontecem por pura ação do destino! - falei chegando mais perto dele.
-Você não sabe quanto tempo eu sofri por amar o meu Melhor amigo!
-Você está me dizendo...?
-Sim, Joe... eu também te amo e faz tempo, viu? Faz muito tempo...
-Eu pensava que eu era o único gay entre nós! - falou rindo-se.
-Se enganou, mon amour! Talvez a gente tenha perdido muito tempo, não é mesmo? -falei olhando em seus olhos tendo não olhar para seus lábios. Ainda tinha medo.
-Sim, ma vie. Acho que agora seria tarde demais... Talvez nunca mais tenhamos a nossa chance...
-Nada nesse mundo é nunca mais... - Falei procurando os seus lábios.
-Esperei muito por isso, mon amour! - falou ele correspondendo ao meu beijo.
-Te amo, Joe...
-Nunca mais largo você... - me disse ele deixando cair uma lágrima no canto do olho.

Eu não sabia ao certo se a nossa chance já havia se perdido, mas de alguma forma ela surgira quando eu menos esperava. Ele estava partindo de mim, isso eu não poderia negar. Eu não sabia quanto tempo mais ficaria, mas esse tempo era somente nosso...

Que seja eterno enquanto dure...

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Tristeza não tem fim, felicidade sim...

É gente, não sei o que está acontecendo com o meu coração...
Acho que tô amando... xD
Ok, estou falando sério. A vida já não me parece suficiente pode ser que a saudade esteja afetando diretamente o meu cérebro, mas eu não sei exatamente o que está acontecendo comigo, eu só sei que parece doer e fazer bem ao mesmo tempo. Como eu não tenho ninguém para falar sobre os meus sentimentos, tenho que postar no Nenhum Mistério mesmo xD.
Bom voltando ao assunto, talvez as coisas mais maravilhosas que poderiam ter acontecido durante toda a minha vida, já aconteceram e eu nem vi. Pode ser uma espécie de crise adolescente pra quem lê, mas para quem sente é inteiramente doloroso ver que a sua vida passa diante dos seus olhos, e você se vê no passado como uma simples lembrança de alguem que já não é mais, e nem voltará a ser... Nunca mais. Aí entra-se em desespero, eis a questão: Por que deixar tanto tempo passar? A vida nem sempre sorri pra nós, então quando realmente temos a chance de crescer e mudar tudo, esquecer o que passou... fracassamos.
Tristeza... Uma palavra ora doce, ora salgada, estranha, incompreendida. Sentimentos não correspondidos, amores distantes, perdas, mágoas, ou simplesmente uma grande tristeza. uma dor no peito que não te deixa seguir em frente e te prende a um passado sombrio e já muito distante... Passado, não se pode voltar no tempo... Só basta aceitar a sorte que talvez nos aguarda no fim do Túnel, uma luz que talvez nem sequer exista...
Tristeza não tem fim... Felicidade sim.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Homenagem a Gia Carangi

Bom, hoje eu estava bem linda no meu colégio, quando resolvi matar aula junto com a outra turma que ia assistir à um filme xD. Esse filme contava a vida de Gia Carangi, uma modelo lindíssima e ousada que morrera de AIDS. A modelo realmente existiu, era bonita demais, tinha modos ousados e tipicamente adolescentes, alem de ser viciada em drogas.
Resolvi então colocar algumas coisinhas sobre ela aqui no blog. Então lá vai.


Gia Carangi:

Ela não teve uma infância muito agradável. Quando estava na pré-adolescencia ficou morando apenas com seu pai e seus dois irmãos, pois seus brigavam constantemente e sua mãe resolvera ir embora de casa. O tempo passou e Gia resole mudar-se para New York para seguir uma carreira de modelo. Tinha uma beleza extremamente grande e um gênio incrivelmente incompreencivel e contagiante, fazendo dela uma das mulher mais lindas da década de 70 e 80.

Realmente Gia era uma garota incrivel, desfilava com roupas de homem e aparecia em sessóes de fotos vestida com seus tipicos jeans rasgados tênis e qualquer camiseta que tivesse, e assumidamente bissexual. Naquele tempo os fotografos não faziam questão de tirar fotografias suas, não achavam que ela tinha realmente algo de especial, e as loiras eram as preferidas.


Em 1 de abril de 1979 sua carreira decolou de vez, quando pela primeira vez foi capa da revista Vogue de Paris onde foi fotografada por Chris von Wangenheim e conheceu Sandy Linter, que trabalhava como assistente. A parti daí sua fama apenas aumentou, sua carreira decolou de vez e ela tornou-se a favorita de vários fotógrafos, como Francesco Scavullo, Arthur Elgort, Richard Avedon e Chris von Wangenheim, seguindo assim, Vogue (EUA) em Agosto de 1980, Vogue de Paris em Agosto de 1980, Vogue italiana em Janeiro de 1981. Gia inicia romances com outras mulheres sendo a modelo preferida de Diane von Fürstenberg.


"Nenhuma mulher é verdadeiramente mulher se não for loira". Nesta frase ela se referia a sua namorada, Sandy Linter, com quem teve "o caso de amor" mais famoso e polêmico dos bastidores do mundo da moda.

Gia e Sandy Liter.


Mas infelizmente Gia começou a se afastar cada vez mais do mundo da moda e passou a usar drogas cada vez mais constantemente : heroína e cocaína. Depois de um certo tempo, seu vicio tornou-se público e ela entrou para a lista negra do mundo da moda, em março de 1980 sua agente Wilhelmina Cooper, morre de câncer no pulmão, o fato causa uma recaída no vicio de Gia e logo ela passa a usar heroína, após assinar um contrato com a Ellite Models.O vicio em heroína custou sua carreira, dinheiro e vida. Numa de suas sessões de fotos, sua carreira desmoronou ao serem notadas as marcas de picadas de agulha no seu corpo. Em 1980 as fotos da edição da revista Vogue chocaram a todos, pois Gia aparecia em suas fotos com marcas de seringas. Carangi começou a ter crises de violência devido ao uso constante de drogas, chegando a agredir pessoas nos bastidores de suas sessões, deixar as sessões e a dormir em frente as câmeras.

Em 1981 Gia internou-se para um programa de 21 dias, para acabar com o vicio. Na época Gia morava com sua mãe e logo internou-se em uma clinica para um tratamento meticuloso, pois o vicio se tornara forte demais. Gia conseguiu ficar limpa, mas infelizmente quando seu grande amigo e fotógrafo Chris von Wangenheim morreu em um acidente de carro. Gia trancou-se no banheiro por horas, injetando heroína.



No final de 1981 Gia contata Monique Pillard (Responsável pela carreira de Janece Dickinson),e assina sua volta ao mundo fashion. Gia procurou Francesco Scavullo, ele a colocou na capa da Cosmopolitan em 1982- um presente - na sessão de fotos ele chegou a colocar os braços de Gia para trás do corpo, pedindo que esta se sentasse em cima de suas próprias mãos. O fato é desmentido por Scavullo, que diz que a pose a que Gia se submete é devido ao fato de que ela estaria um pouco acima do peso. Foi a ultima capa de revista na qual Gia apareceu. Após alguns eventos e viagens para Alemanha, Gia foi pega com drogas na África. Sua carreira havia acabado.
Gia inicia em Eagleville Hospital, um tratamento contra o vicio. Após seis meses Gia volta a Filadelfia e começa a ter aulas de fotografia e cinematografia. Três meses após, Gia volta com seu vício e chega a se prostituir, sendo violentada em várias ocasiões, até ocorrer uma crise de pneumonia e é internada em um hospital em Norristown Pennyslvania. A AIDS foi identificada em seu sistema vital, e Gia vive então seu pior momento.


No final de sua vida, Gia queria que sua história fosse contada para que outras pessoas tivessem a oportunidade de aprender com sua tragédia. Dessa forma sua vida não seria em vão. No auge de sua carreira, quando já estava completamente dominda pela heroína, seus braços eram maquiados ou escondidos para que não fossem fotografadas as marcas deixadas pelas seringas. A AIDS a mutilou a ponto de os músculos se desgrudarem do corpo. Em 18 de novembro 1986, Gia entrou para uma parte triste da história como a primeira mulher famosa a morrer de AIDS. Ganhou muito dinheiro como uma supermodelo atual (chegou a ganhar 750.000 dolares em uma temporada!), mas perdeu tudo. Quando começou a se tratar da AIDS, não tinha dinheiro para custear o tratamento, teve que se declarar indigente para conseguir ajuda médica. Jovem, linda, supemodelo e vítima dela mesma. Sua brilhante carreira e triste fim renderam um filme e oscar de Melhor Atriz para Angelina Jolie, (pela sua interpretação em Gia).