Eu me sentia completamente extasiado com aquele beijo, era como se um sentimento feroz tomasse conta de mim a cada segundo que se passava, me fazendo desejá-lo cada vez mais. A sua língua não deixava a minha boca por um instante sequer. Seu corpo não parava de se mexer sobre o meu, agora caído no chão, completamente dominado por aquela criatura tão ingenuamente magnifica. Eu estava me sentindo tonto. Tudo a minha volta girava, abria e fechava os olhos tocando o corpo de Gabriel como se estivesse morrendo de sede dos seus beijos, de seu toque. Foi quando o inesperado aconteceu. Meu pai estava bem ali, parado na porta olhando aterrorizado para nós dois. Estava atônito, sem saber o que pensar nem o que falar. Parei com os beijos e paralisei de vergonha e medo ao mesmo tempo. Gabriel olhou para trás, olhou para mim e não sabia o que fazer. fechou o zíper das calças e eu o mandei sair do quarto. Ele parou na porta, me olhou e saiu. A confusão estava feita.-Pai, eu posso te explicar... -tentei dizer, visivelmente apavorado.
-Então explica. -ele falou calmamente, pegando uma cadeira e sentando-se na porta do quarto.
-Eh... na verdade eu não posso explicar. -falei inteiramente constrangido.
-Eu pensava... que eu era seu amigo, Nicolas. -falou decepcionado.
-Pai, me desculpa mas, eu nunca poderia te contar.
-Lembra, que uma vez eu te falei que poderia me falar qualquer coisa?
-...
-Sei que lembra.Você não está sendo sincero comigo.
-Eu deveria falar? Sou seu único filho... eu tive medo.
-Eu já passei pelos mesmos problemas que você. Sei que na adolescência essas coisas acontecem, e logo passam. Mas você já é um adulto, Nick. E eu olhei pra cara desse menino... por Deus Nicolas, é uma criança!
-Ele não é mais uma criança, pai!
-Você esqueceu, por acaso, que já tem dezenove anos? Se os pais dele descobrem esse envolvimento, você pode ser processado Nicolas!
-Isso não vai acontecer, eu nem sei se vai pra frente... -falei angustiado.
-É claro que não vai pra frente! Olhe meu filho, faça o que quiser. Mas ouça os meus conselhos e pelo menos pense nisso. Não sei quem é esse garoto, nem de onde é. Só peço que tenha cuidado. Ok?
-Certo... -falei completamente boquiaberto com a atitude calma de meu pai. ****-Então você achou meu número? -falou Gabriel do outro lado da linha.
-Você não fez questão de esconder o bilhete. -falei sorrindo.
-Sim... não fiz mesmo... -pude ouvir a risada dele.
-O que está fazendo agora?
-Esperando um convite pra sair.
-Bom... acho que isso foi praticamente um convite então?
-Na verdade quero que você me convide... -falou ele provocativo
-Você me deixa maluco sabia? -falei mordendo os lábios.
-Eu sei disso. Deixo qualquer um maluco, isso é um dom meu!
-Convencido...
-E aí, me convida ou não?
-Na praça, às oito? -perguntei
-Pode ser. Mas só se você estiver interessado em ir a outro lugar depois... -falou insinuante.
-Então tá. Mas só por curiosidade...
-Nem tenta! -ele me cortou. -É uma surpresinha...
-Ok... Até logo então.
-Até logo... Beijos gato.
-Beijos...?
-Nos teus lábios pode ser?
-Pra mim tá ótimo... falei ele desligando o telefone.**** Continua...V.K
♥
-Então explica. -ele falou calmamente, pegando uma cadeira e sentando-se na porta do quarto.
-Eh... na verdade eu não posso explicar. -falei inteiramente constrangido.
-Eu pensava... que eu era seu amigo, Nicolas. -falou decepcionado.
-Pai, me desculpa mas, eu nunca poderia te contar.
-Lembra, que uma vez eu te falei que poderia me falar qualquer coisa?
-...
-Sei que lembra.Você não está sendo sincero comigo.
-Eu deveria falar? Sou seu único filho... eu tive medo.
-Eu já passei pelos mesmos problemas que você. Sei que na adolescência essas coisas acontecem, e logo passam. Mas você já é um adulto, Nick. E eu olhei pra cara desse menino... por Deus Nicolas, é uma criança!
-Ele não é mais uma criança, pai!
-Você esqueceu, por acaso, que já tem dezenove anos? Se os pais dele descobrem esse envolvimento, você pode ser processado Nicolas!
-Isso não vai acontecer, eu nem sei se vai pra frente... -falei angustiado.
-É claro que não vai pra frente! Olhe meu filho, faça o que quiser. Mas ouça os meus conselhos e pelo menos pense nisso. Não sei quem é esse garoto, nem de onde é. Só peço que tenha cuidado. Ok?
-Certo... -falei completamente boquiaberto com a atitude calma de meu pai. ****-Então você achou meu número? -falou Gabriel do outro lado da linha.
-Você não fez questão de esconder o bilhete. -falei sorrindo.
-Sim... não fiz mesmo... -pude ouvir a risada dele.
-O que está fazendo agora?
-Esperando um convite pra sair.
-Bom... acho que isso foi praticamente um convite então?
-Na verdade quero que você me convide... -falou ele provocativo
-Você me deixa maluco sabia? -falei mordendo os lábios.
-Eu sei disso. Deixo qualquer um maluco, isso é um dom meu!
-Convencido...
-E aí, me convida ou não?
-Na praça, às oito? -perguntei
-Pode ser. Mas só se você estiver interessado em ir a outro lugar depois... -falou insinuante.
-Então tá. Mas só por curiosidade...
-Nem tenta! -ele me cortou. -É uma surpresinha...
-Ok... Até logo então.
-Até logo... Beijos gato.
-Beijos...?
-Nos teus lábios pode ser?
-Pra mim tá ótimo... falei ele desligando o telefone.**** Continua...V.K
♥
Um comentário:
oi, oi, oi!!
cara, foi mal, eu sumi daqui 8D
não tive tempo pra nada esses dias .___.
mas agora eu terminei de ler essa parte ^^
geeente, até eu fiquei assustada com o pai-super-relax do cara =/ assim vc me deixa confusa!!
nhaaa, pra onde eles vão?? *-*
bjo
teh +
o/*
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